Técnicas de Teatro - Criação para a Infância e Juventude
Emraizart 5ª edição

Téc­ni­cas de Teatro - Cri­a­ção para a In­fân­cia e Ju­ven­tude

Luís Go­di­nho

Ver, Fazer, Dizer e Ouvir – são alguns dos verbos pre­fe­ri­dos do Teatro.
Ao longo da minha ex­pe­ri­ên­cia enquanto in­tér­prete e criador de es­pe­tá­cu­los para a infância e ju­ven­tude reuni inúmeros modos de ver, fazer, dizer e ouvir.
Através deste encontro/workshop pretendo par­ti­lhar com jovens a partir dos 14 anos e pessoas adultas, di­fe­ren­tes pos­si­bi­li­da­des de criar e pensar o teatro.
A im­por­tân­cia de de­sen­vol­ver es­pe­tá­cu­los e projetos para estas faixas etárias não é apenas formar novos públicos, mas so­bre­tudo explorar a ima­gi­na­ção, mostrar novos caminhos e mundos.
É es­sen­cial ouvir o que dizem crianças e jovens, saber do que gostam, quais são as suas in­qui­e­ta­ções e quais são os seus sonhos.
Podemos criar in­fi­ni­ta­mente a partir das suas su­ges­tões, e também podemos criar em conjunto.
Quantas vezes nos pedem que lhes contemos his­tó­rias, que façamos de conta, que brin­que­mos em conjunto. Somos muitas vezes, enquanto família mais próxima, docentes, au­xi­li­a­res, “artistas” que têm de im­pro­vi­sar e contar his­tó­rias, par­ti­ci­par de brin­ca­dei­ras e in­ven­ções.
E se reu­nís­se­mos mais fer­ra­men­tas? E se ex­pe­ri­men­tás­se­mos novos modos de fazer e de contar?
O que podem, livros, len­ga­len­gas, objetos e imagens fazer por nós?
Recorro também e muitas vezes à ins­pi­ra­ção que me trazem as crianças para criar per­so­na­gens e his­tó­rias e é também este modo de fazer que pretendo par­ti­lhar.
Gostaria ainda de desafiar as camadas mais jovens a fazerem o exer­cí­cio con­trá­rio - ins­pi­ra­rem-se nas pessoas adultas que as rodeiam e ver no que isso vai dar. Vai dar que falar com certeza…
Vamos conhecer e ex­pe­ri­men­tar di­fe­ren­tes técnicas teatrais para nos ajudarem na criação de novos “agoras e amanhãs”.
Um workshop aberto a jovens a partir dos 14 até aos 100 e mais além.

O Luís estará também a conduzir a conversa par­ti­ci­pa­tiva Arte na Educação da Infância.

Bi­o­gra­fia

É li­cen­ci­ado em Formação de Atores/En­ce­na­do­res pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2005 foi se­le­ci­o­nado para a École des Maîtres, onde conheceu Antonio Latella e com quem tra­ba­lhou em Itália ao longo de 10 anos. Trabalha como ator, en­ce­na­dor, produtor e pro­fes­sor de ex­pres­são dra­má­tica.
De­sen­volve com re­gu­la­ri­dade projetos para a infância e ju­ven­tude, des­ta­cando a criação dos es­pe­tá­cu­los: “Quem espera…” no Teatro Nacional D. Maria II; “Os Contos do Lápis Verde”l; com o teatro meia volta, a co­cri­a­ção de “Q de Quê?” e a in­ter­pre­ta­ção de “Gil Vicente Pop” no Museu do Teatro e da Dança e “Onde há Fumo..” no Festival Rádio Faneca em ílhavo.
Integra desde 2020 o projeto para a pequena infância - Boca Aberta, do Teatro Nacional D. Maria II, onde é as­sis­tente de en­ce­na­ção de Catarina Requeijo na criação dos es­pe­tá­cu­los: “Não se Pode! Não se Pode!” e “Cabe mais um?”; e onde foi in­tér­prete em “Onde é a Guerra?” e dirigiu o es­pe­tá­culo “Quem espera…”. Fez também a direção e coaching do elenco juvenil da peça Ricardo III, com en­ce­na­ção de Tonan QuitoI.
Faz formação contínua na área da Di­ver­si­dade e Infância com a AMPLOS, com a Ilga, Rede ExAequo, Casa Qui e CES-UC. De­sen­vol­veu o projeto “Quem é quem?” para o Serviço Edu­ca­tivo do Museu do Dinheiro entre 2015 e 2024.
Co­la­bo­rou fre­quen­te­mente com Madalena Vic­to­rino e Giacomo Scalisi no Centro de Pe­da­go­gia e Animação do CCB, Teatro das Compras e Festival Todos e com Susana Menezes, no Teatro Mu­ni­ci­pal Maria Matos. Como in­tér­prete em es­pe­tá­cu­los para a infância, tra­ba­lhou com: Leonor Barata, Cláudio Hochman, Susana Arrais, João Ricardo, Miguel Fragata, Inês Barahona e Catarina Requeijo. Foi artista as­so­ci­ado do teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser entre 2010-2025, tra­ba­lhando na co­cri­a­ção e produção de diversos es­pe­tá­cu­los e projetos de mediação e en­vol­vi­mento de públicos. Integrou os Artistas Unidos entre 2007 e 2009, como as­sis­tente de en­ce­na­ção de Jorge Silva Melo, ator e produtor. Fez ainda trabalho de as­sis­tên­cia para António Simão no Teatro a Todos, CCB, e José Carlos Garcia e John Mowat na Com­pa­nhia do Chapitô. Do seu percurso destaca ainda o trabalho com: Ávila Costa, Mário Trigo, João Brites, Ana Borralho e João Galante, Ainhoa Vidal e Ricardo Cabaça.

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